Evento sobre o CNU debate questões como logística, provas on-line e segue até amanhã (3)
Durante a abertura do Seminário Internacional de Concursos Públicos, promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), a ministra Esther Dweck celebrou feitos, avanços a aprendizados com o Concurso Nacional Unificado (CNU).
A titular relembrou os desafios enfrentados em 2023, durante a realização do certame, o maior já realizado no país: “Em diversas áreas, a ausência de pessoas era muito grande. Tinha uma escassez enorme, principalmente na área de direitos humanos. As pessoas tinham fugido dessas áreas, com uma perda líquida de mais de 70 mil servidores”, relatou.
A ministra também celebrou os avanços e feitos relacionados à diversidade da primeira edição: “Conseguimos o preenchimento das vagas de cotas acima do piso. Entre pessoas negras, com deficiência e indígenas, tivemos 33% de aprovados, que é acima do percentual mínimo”.
O seminário debaterá temas como logística, judicialização, ações afirmativas e modernização dos concursos, incluindo o uso de provas on-line, e seguirá até amanhã (3).
A nova edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) terá um total de 3.652 vagas. O aumento se deu por conta da adesão do INSS, com cargos de Analista do Seguro Social (superior).
As oportunidades estarão espalhadas em 36 órgãos, incluindo algumas vagas regionalizadas, sendo 315 vagas no Rio de Janeiro, 65 para o estado de São Paulo, 66 no Pará e 20 vagas em Pernambuco.
Além disso, vale frisar que o certame se concentrará em um único edital unificado, com 9 blocos temáticos.
A previsão é de contratação da banca até o final de junho e publicação do edital em julho, com abertura das inscrições no mesmo mês.
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