
“O que eu tenho a deixar, não só para o exame, mas para a vida é: Tenha planejamento, pois pra quem não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.”
Confira a nossa entrevista com Felipe Valença Félix, aprovado no Exame CFC 2025.1:
Conte-nos um pouco sobre você, para que as pessoas que nos assistem possam te conhecer melhor. Quando se formou em Contabilidade? Qual sua idade? De onde você é?
Felipe Valença Félix: Eu me chamo Felipe Félix, tenho 33 anos e sou de Aracaju/Sergipe. Me formei em Ciências Contábeis, em dezembro de 2019.
Durante sua preparação para o Exame, você trabalhava e estudava, ou se dedicava inteiramente aos estudos?
Felipe: Eu sou advogado, então, pelo dia todo, eu estou no escritório e estudava a noite. Estudava também aos finais de semana, onde eu conseguia adiantar mais o assunto.
Já havia tentado outras vezes?
Felipe: Foi a primeira vez que tentei o exame.
Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados?
Felipe: A sensação é de dever cumprido, saber que as renúncias valeram a pena e o objetivo foi alcançado.
Como era sua vida social durante a preparação para o Exame? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para ar o mais rápido possível?
Felipe: Esse ponto foi bem delicado, pois como eu trabalho durante o dia e, às vezes à noite, foi bem complicado conciliar as duas coisas, então, realmente eu tive que abrir mão das saídas para que eu pudesse me concentrar nos estudos. Além disso, o mais difícil foi renunciar ao tempo de qualidade com a minha esposa, que estava grávida e eu não podia dar a atenção devida ela. Porém, eu sabia que aquele esforço era ageiro e por um bem maior.
Você estudou por quanto tempo, contando toda a sua preparação?
Felipe: Eu comecei a estudar quando liberei a inscrição do edital, até o último dia antes da prova.
Que materiais você usou em sua preparação para o Exame? Material da faculdade, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Felipe: Eu estudei exclusivamente pelas videoaulas do Estratégia. Foi por lá, que eu consegui um direcionamento ideal para não perder tempo e ir direto ao foco do que a banca examinadora pede.
Como conheceu o Estratégia Concursos?
Felipe: Pesquisei no Google.
Você estudou todas as matérias?
Felipe: Não, devido ao tempo curto, eu priorizei as matérias que caíam em maior quantidade na prova.
Uma das principais dificuldades de todo candidato é a quantidade de assuntos que deve ser memorizado. Como você fez para estudar todo o conteúdo? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos?
Felipe: Eu estudei através das videoaulas. Principalmente em como a FGV pede cada tipo de questão, isso foi primordial para entender o formato como cada questão é cobrada e obter sucesso.
Como você distribuiu a divisão das matérias nos seus estudos, já que Contabilidade Geral tem quase metade do peso da prova?
Felipe: Através das videoaulas.
A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos neste período?
Felipe: Normalmente.
Na prova, o que você achou do tempo para a realização?
Felipe: O tempo é suficiente para fazer a prova com calma e preencher o gabarito.
Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação, quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Felipe: O erro foi começar a estudar tarde. Isso me limitou ainda mais e como consequência eu estudei apenas por uma via.
Pela sua experiência e contato com outros candidatos, diga-nos quais são os maiores erros que as pessoas cometem quando decidem se preparar para o Exame?
Felipe: O que posso observar são três grandes grupos de erro cometido pela maioria dos candidatos: O primeiro, é focar apenas na parte técnica do conteúdo, ou seja, achar que apenas estudar a matéria vai ser suficiente, esse erro é o que eu vejo a maioria fazendo. Segundo ponto, é o foco no equilíbrio e controle emocional. Muitos candidatos “travam” na prova por não tem um controle das emoções. E por último, é: estudar a banca, entender como a FGV cobra cada tipo de questão.
O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? E qual foi sua principal motivação?
Felipe: O mais difícil foram as renúncias que precisamos fazer, dizer “não” a família por diversas vezes e a minha esposa, a época, grávida foi o mais difícil.
Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para o Exame de Suficiência. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Felipe: O que eu tenho a deixar, não só para o exame, mas para a vida é: tenha planejamento, pois pra quem não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.