Aprovado em 32° lugar no CNU (Bloco 7 - MJSP) para o cargo de Analista Técnico-istrativo
Concursos Públicos
“Eu aconselho que a pessoa dê tempo ao tempo. Que ela comece a se preparar para os chamados “concursos escada”, de modo a evitar frustrações com concursos mais concorridos, em detrimento da pouca bagagem […]”
Confira nossa entrevista com Edvarde Mateus Lima Ornelas, aprovado em 32° lugar no CNU (Bloco 7 – MJSP) para o cargo de Analista Técnico-istrativo:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Edvarde Mateus Lima Ornelas: Oi, pessoal, meu nome é Edvarde Mateus Lima Ornelas, tenho 29 anos, sou natural de Posse – GO. Atualmente resido no DF. Sou formado em Letras (português/inglês) pela Universidade Estadual de Goiás. Com pós-graduações nas áreas de ensino e gestão educacional, correção textual e gestão de pessoas.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Edvarde: A princípio, o que me motivou a estudar para os concursos públicos foi a perspectiva de estabilidade financeira somado aos benefícios, à oportunidade de crescimento e à qualidade de vida.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Edvarde: Eu sou Policial Militar (DF) e, por isso, conjugava minha escala de serviço operacional com a rotina de estudos. Foi, e tem sido, uma tarefa difícil. Porque o serviço demanda muito. E as provas paulatinamente têm exigido mais do candidato. Motivo pelo qual eu sempre procurei bater as metas de estudos diárias a troco de, muitas vezes, abdicar de realizar atividades pessoais como academia, happy hours etc.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Edvarde: Ao longo dessa minha jornada nos concursos, já obtive felizes aprovações, dentro de diferentes áreas de conhecimento, dentro das quais correlaciono:
– 1º COLOCADO – ANALISTA ISTRATIVO – ÁREA ISTRATIVA – TRF 1ª REGIÃO (FORMOSA-GO);
– 2º COLOCADO – TÉCNICO JUDICIÁRIO- ÁREA ISTRATIVA – TRF 1ª REGIÃO (FORMOSA-GO);
– 1º COLOCADO – Curso de Habilitação de Oficiais do Quadro de Oficiais Policiais Militares Capelães (QOPMC – PMDF) ;
– 32º COLOCADO – CNU – Ministério da Justiça e Segurança Pública – Analista;
– 74° COLOCADO – CNU – INEP – Pesquisador tecnologista (CR);
– 213º – CNU – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Analista (CR);
– 9º COLOCADO – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – LINGUA PORTUGUESA (QUADRO DE PESSOAL EFETIVO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF)
– 15º COLOCADO – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – LINGUA PORTUGUESA (QUADRO DE PESSOAL EFETIVO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO GOIÁS)
– PMDF (SOLDADO POLICIAL MILITAR DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL – QPPMC)
– TSE UNIFICADO – Aprovado – concurso em tramitação aguardando a prova de títulos.
E sim, ainda continuo firme nas preparações para outras provas.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Edvarde: Eu sempre fui muito dedicado com a minha rotina nos estudos. Então sempre priorizava isso em detrimento de qualquer outra coisa. Negava convites e, a menos que fosse estritamente necessária a minha presença, eu não participava da grande maioria das ocasiões. Era, basicamente, de casa para o trabalho, e do trabalho para a sala de estudos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Edvarde: Minha família sempre apoiou. Amigos também, por me conhecerem bem, sempre motivaram. Bons diálogos são a melhor forma de interação nesses momentos, ocasião em que me permitia desabafar e receber opiniões sinceras do que fazer e onde focar.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Edvarde: Nesses últimos tempos tenho feito muitas provas. Dentre elas TRT10º região e ICMbio, recentemente. Entretanto, o último concurso do qual verdadeiramente estudei, foi para o cargo de analista do TSE, em dezembro do ano ado. Foram cerca de dois meses de preparação. Isso porque eu vinha de uma preparação para o concurso do TRF 1ª região, ocorrido no final de setembro desse mesmo ano.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Edvarde: Eu sempre fui muito da turma da videoaula. Contudo, à medida que você se especializa em um nicho de concurso, os conteúdos se repetem muito. Momento em que descobri os PDFs do Estratégia Concursos para subsidiar a minha preparação. Então, para conteúdos novos eu sempre me socorria das videoaulas, e para as revisões, ficavam a cargo dos PDFs e dos Simulados inéditos. As vantagens do PDF estão na riqueza de informações, na praticidade, na agilidade de estudo. Isso me ajudou bastante, sobretudo nas retas finais. Então, de um tempo pra cá, o estudo tem sido mais no âmbito da leitura, do que propriamente assistindo às aulas.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Edvarde: Eu conheci pelo Youtube, nos aulões de Revisão de Véspera, bem como nas correções de gabarito extraoficial pós-prova. Assim, ei a acompanhar o Estratégia nas mídias sociais, ocasião em que me mantinha informado e atualizado sobre tudo que permeia o mundo dos concursos.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Edvarde: Sim, já cheguei a consumir material de outras empresas desse nicho. Porém, achava o o muito limitado, com videoaulas repetidas ou desatualizadas. Além de que o material escrito era sempre muito sintético, o que impedia uma revisão aprofundada e detalhada. Esse último ponto foi decisivo para fazer a com o Estratégia.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Edvarde: Sim, obtive aprovação na Polícia Militar do Distrito Federal, quadro de Praças combatentes.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Edvarde: Eu considero a plataforma do Estratégia muito rica. Com uma infinidade de ferramentas que satisfazem até o concurseiro mais excêntrico. Uma das opções que mais me ajudaram (e ainda ajudam) é o o Estratégico, em que uso principalmente para arrematar os principais tópicos do edital. Deste modo, quando me tornei da plataforma, senti-me mais preparado na realização das provas. isso porque o material do Estratégia é MUITO completo. Então, se for estudado de maneira pormenorizada, não deixa margem para ser pego de surpresa pelo examinador. Além de que são professores muito competentes, do mais alto grau de gabarito e didática. Motivo pelo qual fizeram da minha preparação subir novos patamares e novas aprovações.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Edvarde: Eu sempre gostei de organizar a minha rotina. Nunca fiz mentoria, porque sempre me considerei protagonista dessa minha própria jornada: definindo as metas, as dificuldades, os progressos, os próximos os de uma maneira geral. No meu cronograma semanal, constam 3 matérias por dia. Com uma média de 5 a 6 horas líquidas por dia. Existem ocasiões em que tenho o dia todo para estudar, e assim consigo estender um pouco a quantidade de horas. Mas, no geral, fica sempre entre de 5 a 8 horas/dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Edvarde: As revisões eram e ainda são diárias. Isso porque chega um certo momento, em que os editais se tornam repetitivos, os resumos pessoais vão se robustecendo e abarcam praticamente todo o conteúdo programático. Assim, quase nunca há algo novo para ser estudado. Motivo pelo qual os dias de estudos ficam adstritos a uma revisão. Começo com os meus resumos, material onde compilou todos os pontos que julgo importantes e de incidência em prova. Realizo também simulados e faço treinamentos com a redação da discursiva. Mas a revisão diária do material pessoal, bem como dos PDFs estratégicos são o diferencial.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Edvarde: Essa parte prática é de suma importância para a preparação. Sobretudo no conhecimento da banca examinadora. Eu sempre tentei fazer o maior número possível de questões. De modo a conhecer o que me espera e a incrementar os meus cadernos de resumos. Ao longo dessa jornada, já somo mais de 40 mil questões resolvidas.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Edvarde: Sem sombra de dúvidas a parte de exatas sempre foi o meu fraco. No CNU mesmo, havia uma parte extensa que cobrava matemática e estatística. Nesses casos eu sempre reservava mais horas no dia, e visitava essas matérias pelo menos 3 vezes na semana. Assim, à medida que os exercícios vão sendo feitos, vai-se criando uma intimidade com os conceitos, o que torna um tanto mais palpável o que, a princípio, era impossível.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Edvarde: Na semana de véspera eu sempre aumentei muito o número de horas líquidas. Para concursos como o CNU, ou o TRF1, ficava na casa das 9 horas líquidas por dia. É, basicamente, um momento de revisão, de revisitar os conceitos já aprendidos e outrora esquecidos. Então, são dias muito sofríveis, porque revisar com atenção custa muito do nosso cérebro. Em dias assim, tento pegar uma ou duas folgas dos plantões, de modo a ficar por conta exclusivamente dessa reta final.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Edvarde: Eu costumo considerar a discursiva uma etapa muito proveitosa. Geralmente eu saio dos certames com uma nota muito boa nessa fase subjetiva. Isso me permite aumentar as colocações e obter uma classificação mais competitiva. Porém, pera obter um bom desempenho, é importante estar sempre treinando com temas já aplicados pela banca. Busco realizar um treinamento de discursiva a cada quinzena.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Edvarde: Um ponto que sempre me prejudicou foi o controle emocional, o nervosismo. Isso sempre atrapalha na véspera da prova, bem como na hora de resolvê-la. Então um forte erro foi negligenciar os exercícios físicos, porque esses funcionam como um regulador emocional poderoso. Auxiliando também na retenção da informação. E, de outro lado, um acerto que me permitiu alcançar algumas das minhas aprovações foi o de priorizar os estudos em detrimento de qualquer outra coisa. Sempre levei essa atividade com muita seriedade e disciplina. Cumprindo sempre o cronograma e as metas de estudos. Então essa parte foi um diferencial e tanto nessa minha jornada.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Edvarde: Nunca pensei em desistir. Vejo nos concursos a única saída para ser bem-sucedido no Brasil. Até porque não tenho vocação para empreender, então ou era isso, ou era isso. Portanto, desistir nunca foi e jamais será uma opção.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Edvarde: Eu aconselho que a pessoa dê tempo ao tempo. Que ela comece a se preparar para os chamados “concursos escada”, de modo a evitar frustrações com concursos mais concorridos, em detrimento da pouca bagagem. Assim, paulatinamente, esse concurseiro vai se amadurecendo e, com isso, vai concretizando conquistas mais pujantes.